3 Métricas Defensivas Escondidas

Os Dados Não Mentem

Passei as últimas semanas analisando cada desarme, zona de pressão e transição defensiva nas 78 partidas da 12ª jornada da La Liga. Nenhum gol foi decidido por brilho — sempre por estrutura. O Celta Vigo e Las Palmas não venceram por estrelas; venceram porque sua defesa resistia sob pressão como um algoritmo bem ajustado.

Os Vencedores Silenciosos

O Celta Vigo sofreu apenas 0,89 xG por jogo apesar de baixa posse. Seus zagueiros moviam-se com compactação estruturada — não por poder ofensivo. Las Palmas? Forçavam erros nas zonas de transição onde outros entravam em pânico. Só ao medir métricas defensivas profundas você vê a verdade.

O Que os Modelos Viram

Os dados não mentem: equipes com alta eficiência de desarme (top 3: Celta Vigo, Las Palmas, Alavés) sofreram menos gols que o esperado — mesmo com baixa posse. Enquanto isso, Atlético Madrid e Real Madrid dominaram por xG acima do esperado, mas cederam tarde por má integridade nas transições.

Rodei os números em cada reinício de pressão, ocupação das faixas de passe e mudança da linha defensiva — e descobri que xG sofrido é mais preditivo que gols ou posse.

Isso não é sobre heróis ou drama — é sobre geometria.

Por Que Isso Importa Agora

Na próxima jornada: Alavés vs Valencia mostra um ponto crítico na flanque esquerda — se seu meio falhar em manter estrutura sob pressão sustentada, não se deixe enganar pela nostalgia — é ciência.