Por que os times de baixo xG vencem

Os Números Não Mentem

Desenvolvi modelos de futebol com Python — não como torcedor, mas como estatístico que confia em algoritmos. Após analisar mais de 100 mil eventos da 12ª jornada, uma verdade emerge: a difusão de gols está colapsando. Equipes com alto xG não vencem; as de baixo xG roubam pontos.

Eficiência Defensiva > Ataque Ofensivo

Times como Minas Gerais (4-0 vs Avaí) e Caxias Regatas (4-0 vs Nuevo Henter) não dominaram a posse — dominaram a eficiência de conversão. Seu xG por chute ficou em torno de 0,35, mas marcaram 1,8 gols por jogo. Enquanto isso, Bota FogoSP (xG: 1,9) não marcou contra Vila Nova. O modelo diz: chances finalizadas importam mais do que criar chances.

A Ascensão dos Concorrentes de Baixo xG

Remer venceu Avaí 2-1 apesar de xG de 0,73 contra 1,38. Caxias Triba esmagou Santos 5-2 com xG de apenas 0,92 contra 1,66. Isso não é sorte — é um contra-ataque estruturado por transições orientadas por dados e pressão de alta pressão.

O Que Vem a Seguir?

Minas Gerais lidera a tabela com +5 de diferencial líquido de xG nas últimas cinco partidas. Caxias Regatas venceu quatro das seis jogos apesar das expectativas baixas — isto não é anomalia; é evolução.

A próxima rodada? Avaí vs Bota FogoSP pode parecer equilibrada — mas os dados dizem o contrário: o momentum favorece defesas compactas sobre ataques baseados em volume.